Porta-Paletes

Essa estrutura metálica foi desenvolvida para otimizar os espaços através da verticalização da armazenagem. Com conceitos de produto pré-engenheirado, é constituído de elementos que se conectam entre si através de ligações inteligentes, encaixadas ou parafusadas, conferindo ao sistema características modulares, o que possibilita adaptações para o atendimento de diferentes requisitos.

Componentes responsáveis pela verticalização do Porta-Paletes. Encaminham a sobrecarga oriunda das Longarinas (2) ao piso de concreto. Seu desempenho é fortemente influenciado pela altura, quantidade e distribuição de níveis de armazenagem, bem como pela sobrecarga operacional.

Recebem as unidades de carga e realizam a distribuição do peso próprio dos materiais armazenados entre os montantes. Ligam-se às Colunas (1) por meio das Garras (3). São produzidas principalmente no modelo “sigma enrijecido”. Em casos específicos, podem ser feitos modelos de Longarinas especiais, conforme requisitos solicitados à elaboração do projeto. São responsáveis também pela estabilização global dos Porta-Paletes e, por isso, não podem ter a configuração definida em projeto arbitrariamente alterada.

Conectores “dentados”, soldados às extremidades das Longarinas (2), responsáveis pelas conexões, por meio de encaixe, destas às Colunas (1). De natureza semirrígida, as ligações conferidas pelas Garras (3) apresentam fundamental relevância na estabilidade global dos Porta-Paletes.

São os elementos responsáveis pela vinculação entre as Colunas (1) que constituem um montante. A disposição do treliçamento, usualmente definida
no projeto do produto, confere um aumento na capacidade portante da Coluna em razão do travejamento da mesma e, por isso, não deve ser modificada arbitrariamente sem uma prévia avaliação da ISMA.

As Sapatas (5) são previstas na interface entre o sistema de armazenagem e o piso de concreto do galpão. O componente, que se conecta à extremidade inferior da Coluna, possibilita a fixação do Porta-Paletes ao piso, usualmente através de chumbadores mecânicos, garantindo um melhor desempenho do produto. Adicionalmente, as Sapatas ou Placas de Base (5) aumentam a área de contato na interface, criando melhores condições de distribuição da sobrecarga oriunda do sistema de armazenagem ao piso.

É instalado entre a Sapata ou Placa de Base (5) e o piso do local onde o sistema de armazenagem será montado. Funciona como um elemento nivelador e é responsável por compensar pequenas irregularidades (≤ 30 mm), imperfeições ou instabilidades decorrentes das características construtivas do piso. A ISMA prevê o envio de uma unidade de Calço (6) por Coluna (1).

Ancorado diretamente ao piso e sem quaisquer vínculos físicos com o Porta-Paletes, este acessório fornece proteção mecânica às Colunas (1) contra colisões provocadas pelos equipamentos de movimentação. O elemento deve ser instalado com distanciamento adequado à Coluna (1) protegida, de modo que o mesmo não interfira na operação, e
também que os efeitos nocivos de um choque mecânico não sejam transferidos ao sistema de armazenagem.

Normalmente previsto junto às cabeceiras dos alinhamentos e/ou em túneis de passagem entre os conjuntos, o Guard Rail (8) isola fisicamente o perímetro dos montantes e evita a ocorrência de eventuais choques entre empilhadeiras e o sistema de armazenagem. De altura compatível com o equipamento de movimentação, é composto por Protetores de Colunas posicionados em ambas as extremidades do acessório, conectados entre si por barras horizontais.

Instalado nos perímetros dos corredores operacionais, permite que as empilhadeiras dotadas de “rodas-guias” sejam orientadas durante os deslocamentos. Normalmente, é um acessório adotado em soluções logísticas de corredores muito estreitos (VNA). Ancorados química e mecanicamente ao piso, o Guide Rail (9) deve ser compatível com as especificações do equipamento de movimentação adotado pelo cliente.

Instalado aos montantes, por intermédio de chapas de ligação, o Stop ou Anteparo Traseiro (10) é responsável por delimitar fisicamente a profundidade útil do plano de armazenagem, proporcionando ao operador de empilhadeiras condições otimizadas para o armazenamento das unidades de carga. Embora operacionalmente o contato físico entre o acessório e o palete exista, o mesmo não deve ser usado sistematicamente como para-choque para as unidades de carga.