Com mais uma projeção de safra de grãos recorde no ciclo 2021/22, a agricultura brasileira tem como maior desafio aumentar a eficiência da armazenagem no agronegócio. A atual capacidade estática é de 171 milhões de toneladas e pouco mais de 14% das propriedades rurais contam com áreas próprias para depositar a produção.
O último levantamento divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) apontou um volume de produção de 271,28 milhões de toneladas, o que significa um incremento de 6,2% em relação ao ciclo anterior.
Desse modo, a melhor opção para agricultores que buscam reduzir custos e ampliar os lucros é um sistema de armazenagem eficiente. No artigo a seguir, apresentaremos algumas das melhores soluções para o setor, confira.
Qual o panorama da armazenagem no agronegócio nacional?
Inicialmente é preciso destacar que a capacidade de armazenagem do agronegócio brasileiro está muito abaixo da recomendação feita pela Organização para a Alimentação e Agricultura (FAO). A instituição indica que a capacidade de armazenamento de um país deve ser 1,2 vez maior do que a produção anual.
Nesse sentido, contar com o próprio sistema de armazenamento pode ser um diferencial competitivo para o agricultor. Para citar exemplos, o proprietário tem condições de monitorar a estrutura do galpão e a qualidade do produto e ainda, pode aguardar o período com melhores preços para venda da produção.
Do mesmo modo, com um planejamento bem-estruturado é possível idealizar um projeto para armazenagem no agronegócio, de acordo com a realidade produtiva da propriedade e da capacidade de investimento inicial. Em outras palavras, o espaço pode ser ampliado e acomodar um volume maior de mercadorias.
O que é preciso saber sobre armazenamento de produtos agrícolas?
Em primeiro lugar, é importante esclarecer que o setor agrícola comporta várias opções de sistema de armazenamento, sendo os mais comuns: paiol, armazém graneleiro, silo metálico, de concreto e bag, além do armazém convencional para sacarias, big bags e paletes.
No entanto, para definir o modelo mais indicado é necessário avaliar fatores como localização, transporte, capacidade e fluxo operacional da produção, entre outros requisitos técnicos para construção dos armazéns, e sua viabilidade econômica.
Desse modo, é importante contar com uma empresa que ofereça serviço de consultoria, para realização dessa análise inicial. Vale ressaltar que a armazenagem no agronegócio apresenta particularidades que requerem conhecimento técnico especializado.
As boas práticas de armazenagem no agronegócio são fundamentais para garantir a distribuição eficiente dos produtos, de forma que a produção possa manter a qualidade e integridade por um período maior. A seguir vamos conhecer algumas estruturas de armazenagem que contribuem para a segurança da sua colheita.
Soluções em sistemas de armazenagem no agronegócio
Duas opções vantajosas para a agroindústria são o Porta-Paletes e o Drive-In / Drive-Through, pois são sistemas adequados para médio e alto volume de mercadorias, ou seja, possuem maior densidade de armazenagem.
A seguir, vamos detalhar os modelos disponibilizados pela ISMA, empresa referência na fabricação, instalação e inspeção de sistemas em armazéns, confira:
Porta-Paletes: esse modelo de armazenagem foi criado com enfoque na otimização do espaço, por isso, permite que as mercadorias sejam estocadas em níveis. Outro ponto positivo do Porta-Paletes é proporcionar acesso mais ágil e direto aos produtos, ou seja, alta seletividade na operação.
Com o uso desta estrutura, o trabalho se torna mais eficiente e seguro para operadores e para a armazenagem dos itens. Complementando as vantagens do sistema no agronegócio, esse modelo pode ser projetado para cargas leves ou mais pesadas. Desse modo, é possível customizar a estrutura para atender necessidades específicas, como dos produtos agrícolas.
Drive-in / Drive-Through: para esclarecer quaisquer dúvidas sobre os sistemas Drive-In e Drive-Through, é importante destacar que ambos apresentam estrutura muito semelhante, porém, a distinção acontece no conceito de armazenagem.
No sistema Drive-In, a operação é feita pelo método LIFO (Last In First Out), que significa, o último palete que entra é o primeiro que sai. Por esse motivo, a indicação é de que a instalação seja próxima à parede ou em áreas delimitadas.
Enquanto isso, no Drive-Through, o trabalho acontece normalmente com o sistema FIFO (First In First Out), no qual o primeiro palete que entra é o primeiro a sair. Esse modelo de aplicação permite que o equipamento de movimentação tenha acesso por ambos os lados da estrutura.
Por fim, vale lembrar que os Drives são indicados para operações que necessitam de estruturas que suportem alta densidade de produtos e baixa seletividade, já que o número de corredores operacionais é reduzido.
Como foi possível acompanhar, o Porta-Paletes, o Drive-In e o Drive-Through são ótimas opções para armazenagem no agronegócio, tanto para estoque de produtos agrícolas, como, por exemplo, grãos, quanto para mercadorias e insumos adquiridos para produção agroindustrial. Assim, os sistemas podem ser adaptados para atender a armazenagem em galpões nas propriedades rurais, cooperativas, agroindústrias e centros de distribuição.
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