O que é SKU e como criar códigos personalizados para controle de estoque!

skus

 

Para quem atua com controle de estoque e operações logísticas, o termo SKU (Stock Keeping Unit) é mais do que familiar. 

Ainda assim, muitos profissionais subestimam o impacto que um sistema bem estruturado de codificação tem na eficiência operacional e nos resultados estratégicos. 

Por isso, neste artigo, vamos além do básico: aprenda como criar SKUs personalizados, que otimizam a armazenagem e tornam-se peças-chave nas decisões de negócio.

O que é SKU: conceito, definição e fórmula!

É uma unidade exclusiva de identificação de um produto dentro de um estoque.

Ou seja, um código interno que diferencia as características específicas de um item, podendo ser: cor, tamanho, modelo ou qualquer outro atributo relevante. 

Cada variação do produto tem seu próprio SKU, o que permite um controle minucioso de tudo que entra e sai da operação. Logo, é possível usar vários deles.

A fórmula de criação varia conforme a complexidade da empresa, mas normalmente inclui uma estrutura que reflete categorias, subcategorias e características. 

Um exemplo prático seria: “CAM-BRA-M-001”, onde:

  • CAM é a categoria (camiseta);
  • BRA é o país de origem;
  • M é o tamanho;
  • 001 é o número do modelo. 

O mais importante é que essa estrutura seja lógica e padronizada.

Ter um sistema robusto desses códigos ajuda a rastrear produtos com precisão, otimizar pedidos e, principalmente, evitar perdas, duplicidades e rupturas. 

De forma popular, considere que o SKU é o “CPF” de cada item. E sem ele, a empresa tende a ter uma desorganização e prejuízos ocultos nesse setor de produtos.

Qual a importância dos SKUs no controle de estoque?

stock keeping unit

Eles são o alicerce de uma gestão eficiente. 

Com eles, é possível identificar rapidamente os produtos, verificar níveis de inventário e automatizar reabastecimentos com base em dados reais. 

Empresas que não os utilizam enfrentam maiores riscos de excesso ou ruptura, problemas que impactam diretamente no caixa e na experiência do cliente.

A identificação possibilita análises detalhadas de performance por item.

O que significa saber quais produtos têm maior giro, quais encalham e onde alocar os esforços. É uma inteligência que transforma o estoque em ativo estratégico.

Outro ponto relevante é a integração com sistemas de ERP, WMS ou e-commerce

Os SKUs funcionam como ponto de conexão entre todos esses ambientes, facilitando a sincronia dos dados e reduzindo os erros operacionais.

Por que profissionais devem aprimorar seus conhecimentos sobre isso?

Embora pareça uma função técnica, essa criação e gestão é estratégica. 

Os profissionais das áreas de logística, compras, vendas e marketing se beneficiam diretamente ao entender de que forma os códigos impactam na operação. 

Um SKU mal configurado causa atrasos logísticos, erros de faturamento e até falhas na comunicação com o cliente.

Em tempos de omnicanalidade e e-commerces integrados, torna-se uma vantagem competitiva.

Isso porque o blockchain e a rastreabilidade dos itens em diferentes plataformas depende da clareza e padronização desses códigos.

Aprimorar esse conhecimento também ajuda na adaptação à novas tecnologias, como sistemas automatizados de armazenagem ou inteligência artificial aplicada ao estoque.

Aprenda a criar SKUs personalizados nesse passo a passo

unidade de manutenção de estoque

Criar SKUs personalizados é um processo que exige organização e padronização, mas que traz um retorno enorme em agilidade, rastreabilidade e controle. 

Abaixo, você confere um passo a passo prático que será super útil na hora de implementar essa codificação na sua empresa de forma estratégica.

Defina os atributos relevantes para o seu produto

O primeiro passo é entender quais características dos seus produtos são mais relevantes. Isso pode incluir:

  • Tipo ou categoria (ex: camiseta, calça, sapato);
  • Modelo ou linha;
  • Cor;
  • Tamanho ou volume;
  • Local de fabricação;
  • Público-alvo (masculino, feminino, infantil);
  • Sazonalidade ou coleção.

Esses atributos servirão como base na construção de uma estrutura lógica dos códigos SKU. O ideal é escolher de 3 a 5 atributos principais.

Crie abreviações padronizadas

Com os atributos definidos, o próximo passo é criar um conjunto de abreviações. Aqui, o objetivo é manter uma lógica clara, que seja facilmente reconhecida no dia a dia.

Por exemplo:

  • “CAM” é camiseta;
  • “CAL” é calça;
  • “PRE” é preto;
  • “G” é tamanho grande;
  • “BR” é fabricado no Brasil.

Nessa hora, lembre-se da importância de manter a consistência: uma vez que “CAL” foi definido para calça, não use “CLS” ou “CZA” depois. 

Essa padronização evita erros e garante que todos os setores falem a mesma “língua”.

Defina uma ordem lógica

Agora que você tem as abreviações, defina a ordem em que eles aparecerão no código. Uma sugestão comum é: Categoria – Cor – Tamanho – Código interno.

Exemplo:

  • CAM-PRE-M-001

Além disso, escolha um separador:

  • Hifens (-);
  • Pontos (.);
  • Sublinhados (_).

Então, mantenha essa escolha em todos os códigos criados. O que facilita a leitura visual e o processamento automatizado em sistemas.

Crie um sistema de numeração sequencial

Para cada produto ou variação, adicione um número sequencial no final. 

Essa numeração ajuda a organizar os lançamentos de novas linhas, identificar modelos parecidos ou acompanhar versões de um mesmo produto.

Exemplo:

  • CAM-AZU-G-014;
  • CAM-AZU-G-015.

Esse número pode ser aleatório ou seguir uma lógica de categorias internas. O importante é garantir que não haja duplicidade.

Documente a lógica e compartilhe com todos os setores

Após definir sua estrutura de SKUs, crie um documento mestre com todas as regras, abreviações e exemplos de uso, como um POP (Procedimento Operacional Padrão).

Esse material deve ser acessível aos times que lidam com produtos de alguma forma.

Quanto mais claro for o manual, menos erros e inconsistências surgirão. Além disso, será muito útil aos novos colaboradores ou fornecedores que precisam se adequar à codificação.

Integre ao seu sistema de gestão

O último passo é registrar essa base em seu sistema de gestão (ERP) e, se aplicável, no WMS (Warehouse Management System). 

A integração garante que cada produto seja identificado corretamente em todas as etapas da cadeia de materiais: entrada, armazenagem, separação, expedição e venda.

Essa integração facilita automações, entre elas, controle de estoque mínimo, geração de relatórios e a sincronização com plataformas de e-commerce e marketplaces.

Qual é a relação dos SKUs com uma gestão estratégica?

gestão logística

Eles funcionam como peças-chave na geração de insights operacionais.

Quando bem configurados, ajudam a extrair dados relevantes sobre o comportamento de vendas, sazonalidades e necessidades de reabastecimento. 

Assim, as decisões deixam de ser reativas e passam a ser baseadas em indicadores.

Inclusive, em ambientes com alta rotatividade de produtos, tal qual a indústria de alimentos, a visibilidade ajuda na precificação, gestão de margens e controle de perdas. 

É a partir desses códigos que se constrói uma análise por categoria, por canal ou linha.

Em empresas que operam com múltiplos centros de distribuição ou canais de venda, a gestão estratégica dos SKUs também mantém a padronização entre sistemas e locais.

Como uma armazenagem eficiente contribui com isso?

A eficácia dos códigos depende diretamente da forma como os produtos são armazenados. 

Um ambiente desorganizado ou sem layout estratégico dificulta a leitura e aplicação dos códigos, gerando retrabalho e aumentando o risco de erro humano nas movimentações. 

É aí que entra a importância da armazenagem profissional e tecnicamente orientada.

A ISMA, referência nacional em soluções logísticas, oferece um portfólio completo para otimizar processos desse setor. 

Desde o planejamento de layout até a implantação de estruturas inteligentes, a empresa atua com foco em eficiência e integração com a gestão.

Ao contar com uma armazenagem estruturada e projetada por especialistas como a ISMA, o uso de SKUs se torna muito mais eficiente. 

A leitura dos códigos é agilizada, o picking é otimizado e a rastreabilidade se fortalece. Isso significa menos erros, mais produtividade e controle total do estoque!

Na imagem abaixo, confira o catálogo de soluções da ISMA e entre em contato com um especialista para tirar suas dúvidas:

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